Modelo com cicatrizes no rosto estrela campanha de beleza

A moda está cada vez mais diversa e as empresas têm apoiado iniciativas de contemplar todos os tipos de rosto, corpo, pele e escolha sexual. Neste contexto, a jovem de 22 anos Giulia Dias estrela campanha de beleza da Avon sem esconder suas cicatrizes no rosto. “Representam a minha história e como sou forte. Eu amo as minhas cicatrizes!”, diz a modelo.

Cicatrizes Giulia Dias (Foto: Junior Becker/Divulgação)
Giulia Dias (Foto: Junior Becker/Divulgação)

Giulia, agora contratada pela Way Model de Anderson Baumgartner, líder no segmento e responsável pela carreira de prestigiados tops como Sasha Meneghel, Carol Trentini e Marlon Teixeira, foi vítima de um acidente em 2007, quando tinha 9 anos. Desde então, a jovem nascida em Curitiba, aprendeu a valorizar as marcas de seu corpo. “Me fazem relembrar o propósito da vida. Amo minhas cicatrizes e o que elas representam”, afirmou.

Giulia Dias na campanha da Avon (Foto: Paulo Vainer/Divulgação)
Giulia Dias na campanha da Avon (Foto: Paulo Vainer/Divulgação)

Nova estrela da Avon, a jovem comemora: “Ver todo tipo de beleza sendo representada é algo que muda a percepção que temos de nós mesmos”, reflete a modelo, que estampa páginas do tradicional catálogo da marca, que completa 135 anos, e acaba de fazer o relançamento da linha de batons com 60 opções de cores com quatro acabamentos diferentes.

Cicatrizes Giulia Dias (Foto: Junior Becker/Divulgação)
Giulia Dias (Foto: Junior Becker/Divulgação)

O acidente

Giulia cursa faculdade de Relações internacionais e Secretariado Executivo, além de ter trabalhado como auxiliar administrativo, mas seus traços marcantes a levaram a explorar mais caminhos, como o de carreira da modelo, mesmo com as cicatrizes adquiridas no acidente de carro aos 9 anos.

A garota de olhos azuis e atualmente com cabelos muito curtos em tom platinado sempre tira lição positiva das cicatrizes que a adornam e conta como aconteceu o acidente: “Eu estava mudando de Curitiba para Florianópolis, onde vivo hoje, no carro com minha avó, que dirigia, minha irmã mais velha e meu irmão mais novo. Minha avó teve um mal súbito e batemos. Tive hemorragia interna, perdi massa muscular do abdômen, entre outras coisas que todos a bordo sofreram. Tivemos muita sorte: um médico estava passando na rodovia e correu para nos ajudar. Agradeço muito ao Dr. Alvarez e sua família. Nunca deixei minhas cicatrizes me abalarem, muito menos os comentários que ouvi sobre elas. Representam a minha história e como sou forte”, finaliza.

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