“Ter 50 anos não é fim da libido”, diz Cris Guerra em vídeo

A publicitária e escritora Cris Guerra sempre tem algo a falar. Com 50 anos completados em agosto de 2020, a mineira tem mostrado ao mundo que as cinquentonas e mulheres de mais idades estão vivas, aliás, vivíssimas. Por conta disso, ela é a terceira convidada da série de vídeos que discute o universo feminino, nesta Semana da Mulher, promovido pelo “Elas no Tapete Vermelho”, em parceria com o Portal Terra.

Cris Guerra (Foto: Virna Lia Meleipe/Divulgação)
Cris Guerra (Foto: Virna Lia Meleipe/Divulgação)

Cris Guerra refletiu sobre cinco coisas que “talvez as pessoas não saibam sobre a mulher de 50”. Entre elas, que mulheres de 50 anos também gostam de sexo. “O fim da idade reprodutiva não significa o fim da libido. Tudo depende do tesão que a gente tem pela vida”, afirma.

Em live no perfil do “Elas no Tapete Vermelho“, às vésperas de completar 50 anos, Cris Guerra afirmou: “Tenho todas as características das idades em mim. Às vezes, eu sou uma velhinha; às vezes, uma criança”. Com esse espírito plural, ela realmente tem muito a ensinar ao jovens e velhos. E, como enfatiza: “Nem toda mulher de 50 anos está brigando com o tempo. Algumas podem estar justamente fazendo as pazes com ele ”

Veja o vídeo aqui

Etarismo

Se discurso contra o etarismo, preconceito em relação aos mais velhos, ganhou destaque recentemente, quando um vídeo seu publicado no Instagram viralizou. Nele, rebatia o estereótipo de uma mãe de 57 anos, que atrapalhava toda hora o personagem de Fabio Porchat numa reunião online de trabalho, em um episódio do “Porta dos Fundos”.

Cris Guerra (Foto: Virna Lia Meleipe/Divulgação)
Cris Guerra (Foto: Virna Lia Meleipe/Divulgação)

O vídeo teve mais de 570 mil visualizações e Cris foi certeira ao lembrar que “envelhecer não é para os fracos, ainda mais num país em que a palavra soa como um crime”. Na verdade, a longevidade, como ela diz, é uma coisa relativamente nova na história da humanidade. “Vivemos em média mais 35 anos do que viviam nossos bisavós”, afirma a escritora. Vale a reflexão.

Veja vídeo sobre o Porta dos Fundos

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