“Grisalho impulsionou minha carreira”, diz modelo de 55 anos

A modelo Cláudia Porto, 55 anos, assumiu seus cabelos grisalhos, após passar anos tendo de retocar as raízes cada vez que tinha um evento ou um festa. Além de todo o trabalho que isso significava, ela tinha curiosidade de saber como realmente era. “Queria assumir minha identidade real, após anos tendo os cabelos castanhos escuros”, disse em vídeo exclusivo ao “Elas no Tapete Vermelho”.

Grisalhos Cláudia Porto (Foto: Mix Models/Divulgação)
Cláudia Porto (Foto: Mix Models/Divulgação)

Foi quando assumiu os grisalhos que a carreira de modelo começou efetivamente, em 2018. “Muitas coisas mudaram, foi uma chave. A carreira de modelo começou a partir do cabelo branco. Eu fui fonoaudióloga muitos anos e também trabalhei no comércio de luxo. Agora, estou fazendo novamente a transição de carreira. O cabelo branco tem me aberto muitas portas”, afirmou no vídeo (veja abaixo).


Nascida em Niterói, Cláudia tornou-se aposta de importantes campanhas. Revelada por Pedro Bellver e Wellington Vieira, da Mix Models, e foi eleita recentemente para estampar publicidade de beleza nacional.

A modelo conta que a fase de transição não é fácil e, durante o período, recebeu muitas críticas: “Você vai envelhecer”, “Seus cabelos são tão bonitos”. Mas, segundo ela, valeu a pena. “Percebi também que muitas mulheres me paravam na rua e perguntavam se meu cabelo é natural ou se eu tinha feito esse platinado. Recebi mais apoio positivo do que negativo”, afirmou. Ela lembrou também que a família – o marido e a filha, de 25 anos – a apoiaram muito.

Cláudia Porto (Foto: Letícia de Agostino/Mix Model/Divulgação)
Cláudia Porto (Foto: Letícia de Agostino/Mix Model/Divulgação)

“Existe muito preconceito ainda. Não só em relação à cor de cabelo, mas à idade. A gente vê muito o chamado etarismo no dia a dia, que é o preconceito contra as pessoas mais maduras. Ao mesmo tempo, a economia prateada está movimentando uma parcela bem grande do mercado mundial”, acrescentou.

Cláudia confessou ainda que, após a transição, mudou também a forma de se vestir. “Passei a ter de novo a vontade de me arrumar. Uso acessórios platinados, gosto de cor escura. Fiquei mais atenta ao que vestir”, contou. E finalizou: “A gente tem encarar o envelhecimento como bônus e não como ônus. Se aceite e procure sempre fazer o melhor para você”.

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