Trans, detentos e refugiados desfilam crochê no entardecer de SP

O Projeto Ponto Firme, capitaneado por Gustavo Silvestre, levou seus crochês enfeitados com peças metálicas e plásticas cortadas a laser, inspirados em desenhos criados pela inteligência artificial, no Centro de São Paulo. Cores fortes, pontos largos e adereços que lembram fantasias carnavalescas pontuaram as peças com um pé no surrealismo, misturados a crochês de várias cores. 

Desfile Projeto Ponto Firme (Foto: Rosângela Espinossi))
Desfile Projeto Ponto Firme (Foto: Rosângela Espinossi))

Nos pés, papetes e calçados da Rider, com saltos altíssimos faziam os modelos se equilibrarem no asfalto em frente ao Edifício Copan, onde aconteceu o desfile aberto ao público, no pôr do sol da tarde do Centro de São Paulo e seus contornos de seus prédios icônicos. No final, os modelos se posicionaram na escada em frente ao Copan, criando imagens dignas de cinema. 

Desfile Projeto Ponto Firme (Foto: Rosângela Espinossi)
Desfile Projeto Ponto Firme (Foto: Rosângela Espinossi)

Os 40 looks da coleção foram desenvolvidos pelos participantes e egressos do projeto Ponto Firme, da Penitenciária Adriano Marrey, e também pelos alunos da Escola Ponto Firme, que conta com um grupo de mulheres imigrantes propensas ou resgatadas de trabalhos análogos à escravidão na indústria da moda, mulheres trans em situação de vulnerabilidade social, pessoas refugiadas, detentos e egressos do sistema prisional. Os jovens da periferia de São Paulo, que representam o coletivo Artesanato Chave, referência em acessórios e bonés de crochê.

Desfile Projeto Ponto Firme (Foto: Rosângela Espinossi)
Desfile Projeto Ponto Firme (Foto: Rosângela Espinossi)

 

 

 

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