A marca Francesca, de Francesca Monfrinatti, com três anos de vida no digital e há apenas um ano com loja física em Pinheiros, fez seu primeiro desfile nesta quarta-feira (29), em um canteiro de obras da quadra de tênis coberta no Mercado Livre Arena – Pacaembu.

Na plateia espalhada pela arquibancada, nomes como Sasha e o marido João Lucas, Flávia Alessandra, Cleo Pires, Bianca Andrade, Fernanda Paes Leme, Bianca Comparato, Mariana Goldfarb, entre outros famosas, prestigiaram a estreia da grife na passarela.

“Ela trouxe esse estilo moderno e urbano, com peças sempre atemporais. A alfaiataria dela é um luxo e veste muito bem”, disse Flávia Alessandra ao “Elas no Tapete Vermelho” antes da apresentação.

“Sou apaixonada pela marca, porque ela usa muito a alfaiataria que não pode faltar no guarda-roupa”, acrescentou Bianca Andrade, a Boca Rosa, no desfile.

O local escolhido para a apresentação, sobre a futura quadra de tênis coberta do complexo esportivo do Pacaembu, dialogou perfeitamente com o tema da coleção: a construção de sua marca e, claro, das roupas em si.

“Enquanto seres humanos, somos obras inacabadas, em constante construção (…). Assim também é uma marca: um organismo vivo em permanente edificação”, escreveu a grife no material de divulgação.

Com passarela feita em madeira de construção e andaimes cobertos com tela transparente com o logotipo FRNC estampado, as modelos desfilavam entre a madeira e a terra do chão ainda sem terminar.

A coleção
As dezenas de looks mostrados traziam a alfaiataria sempre presente na grife, mas desconstruída, com recortes inesperados e em materiais como látex, seda, moletons e couro.

O trabalho de construção e desconstrução vem ainda por meio de volumes interrompidos por peças secas, como os corsets de látex e os moletons que moldavam as cinturas.

As cinturas deslocadas ganham destaque também no primeiro desfile da Francesca, assim como fendas poderosas.

Ou ainda nos recortes que deixavam à vista calcinhas ou que eram presos em um dos lados por cintos de argolas.

Calças agêneras com zíper horizontal aberto na lateral, deixando parte da pele à mostra são outro exemplo.

Casacos amplos, com zíperes que podiam deixá-los mais curtos, usados com bermudas ciclistas.

Sobreposições de peças longas e assimétricas, em seda, sobre calças amplas. Claças alladim, com corsets e camisas mais amplas.

Nos acessórios, maxibolsas molengas de couro e sapatos com saltos retangulares de camurça.

Nas cores, dos terrosos ao lavanda, verdes pálidos, preto e branco se contrastavam, por vezes, com tons mais ácidos, num exercício infindável de proporções, misturas e volumes que tiram qualquer look da monotonia. A coleção começa a ser vendida em janeiro de 2026.


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