Modelo supera doença grave e estreia no SPFW: “Sensação única”

A modelo Amanda Coutinho, 20 anos, fez sua estreia no SPFW, no desfile da grife Gloria Coelho, em um trem em movimento, no primeiro dia da 60ª edição da semana de moda. Natural de Londrina (PR), sua trajetória começou ainda na adolescência, quando a mãe a matriculou em um curso para vencer a timidez e logo o talento natural chamou atenção.

Amanda Coutinho (Foto: Divulgação)
Amanda Coutinho (Foto: Divulgação)

Mais do que uma nova aposta da moda, Amanda é um exemplo de superação. Ao nascer, enfrentou um grave problema no fígado e passou por uma cirurgia rara que ligou o baço ao intestino um procedimento do qual quase ninguém sobrevive. Ela fez acompanhamento médico até os 18 anos e surpreendia por ser a única paciente adulta nas consultas. “Os médicos nunca souberam explicar como eu cresci falando e andando normalmente”, contou.

 Amanda Coutinho no desfile de Gloria Coelho (Foto: Agência Fotosite/Divulgação)
Amanda Coutinho no desfile de Gloria Coelho (Foto: Agência Fotosite/Divulgação)

A cicatriz no abdômen, antes motivo de preocupação, tornou-se um símbolo de força. “Minha mãe sempre lembra que o médico disse que faria bem bonitinha, pra que eu pudesse usar biquíni quando crescesse”, brinca Amanda. Hoje, ela a carrega como marca da própria história a prova viva de que fé e coragem também desfilam.

Agenciada pela Base MGT, Amanda já passou por Paris, China, Rússia, Grécia e Turquia e fotografou duas vezes para a “Vogue”.  Na entrevista abaixo, ela conta qual a sensação de estrear no SPFW e desfilar num trem em movimento.

Amanda Coutinho (Foto: Divulgação)
Amanda Coutinho (Foto: Divulgação)

 

Elas No Tapete Vermelho: Como foi a sensação de desfilar pela primeira vez no São Paulo Fashion Week?
Amanda Coutinho: Foi uma sensação única. Eu sempre amei estar em passarelas, mas desfilar no São Paulo Fashion Week, no meu país, representando a minha terra, foi simplesmente mágico.

Elas No Tapete Vermelho: O que passou pela sua cabeça no momento em que pisou na passarela?
Amanda Coutinho: Eu pensei: ‘Nossa, eu tô aqui mesmo!’. Lembrei de todos os castings, da correria de ir e vir de uma cidade para outra, e ali eu só aproveitei cada segundo, com confiança e muita gratidão no coração.

Elas No Tapete Vermelho: Bateu aquele frio na barriga antes do desfile?
Amanda Coutinho: Com certeza deu aquele friozinho na barriga como em qualquer trabalho, mas é um frio bom! Medo não, porque eu estava confiante e porque tudo isso já vem muito natural pra mim.

Elas No Tapete Vermelho: Você já tinha desfilado antes no Brasil. O que tornou o SPFW diferente para você?
Amanda Coutinho: Eu já tinha desfilado antes no Brasil, mas o SPFW foi especial demais por ser a minha grande estreia no evento.

Elas No Tapete Vermelho: Como foi desfilar no trem da Gloria Coelho, um dos desfiles mais comentados desta edição?
Amanda Coutinho: Sempre tem os perrengues de backstage, principalmente no da Gloria Coelho, que foi dentro de um trem em movimento. Foi, sem dúvida, uma das experiências mais marcantes da minha carreira, porque desfilar em um trem é algo totalmente fora do comum. Eu precisei manter o equilíbrio, a postura e ainda transmitir a emoção da coleção. Foi um desafio técnico, mas ao mesmo tempo emocionante, porque a vibe do backstage estava surreal. Mesmo com todos os desafios, nada me tirou do foco; a equipe dela foi maravilhosa, todo mundo com o astral lá em cima, super preparado e trabalhando em sintonia. No fim, tudo fluiu super bem e foi incrível.

Colaboração da Assessoria Casnovo

 

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