O sétimo dia da edição 60 do SPFW teve como destaques o retorno à passarela de top models veteranas, algumas delas presentes nas primeiras edições do então Morumbi Shopping, que começou em 1996, sob as marquises do Ibirapuera.

Ale Berriel, Ana Claudia Michels, Bárbara Berger, Bárbara Fialho, Carol Ribeiro, Claudia Liz, Luciana Curtis, Shirley Malmann, Vivi Orth, Isabella Fiorentino, Gianne Albertoni, Carol Bittencourt, entre outras, cruzaram a passarela de Davi Ramos, que estreou no evento mostrando seus chapéus, e Amir Slama, que retornou ao evento após algumas edições.
O dia começou com o desfile da estilista cabo-verdiana Angela Brito, no Centro Cultural São Paulo, com sua alfaiataria reconstruída de forma leve e sutil. Na passarela, Leticia Colin usou um look em preto e branco, com bolsa vermelha.
À tarde, as apresentações seguiram no Pavilhão das Culturas Brasileiras (PACUBRA), com David Lee, Davi Ramos, Amir Slama, Fauve e Led.
Angela Brito

O sétimo dia do SPFW começou com modelos da estilista cabo-verdiana Angela Brito, que tem o dom de desconstruir e reconstruir a alfaiaria com leveza.
O nome da coleção é “Pangeia”, que teria existido há 200 e 540 milhões de anos atrás, quando todos os continentes tal como conhecemos agora estavam unidos. A metáfora da estilista foi exatamente separar códigos da alfaiataria para reuni-los em outras estruturas.



David Lee

O cearense David Lee mergulhou em seu universo particular para apresentar a coleção Nascente, com roupas universais, que unem crochê, alfaiataria, matelassê e bordado richelieu seguindo um fluxo de conforto sempre necessário.



Chapéus Davi Ramos

O stylist Davi Ramos, especializado em chapéus há 40 anos, fez sua estreia no SPFW levando uma constelação de top models veteranas para exibir suas criações exuberantes. Ale Berriel, Ana Claudia Michels, Bárbara Berger, Bárbara Fialho, Carol Ribeiro, Claudia Liz, Luciana Curtis, Shirley Malmann, Vivi Orth foram algumas que desfilaram.
Mas, ao contrário do que se pode imaginar, os looks em preto e branco, com pinceladas de verde, rosa, vermelho e cítricos, funcionavam como complementos e continuação dos chapéus.


Amir Slama

Amir Slama revisitou seus 35 anos de carreira, desde que lançou a Rosa Chá, em 1990, mas mesclou as criações a partir de visitas que fez à região Amazônica, trazendo também estampas de Glauco Rodrigues (1929-2004), que retrata o Brasil profundo.
Estavam lá figuras de povos originários, pássaros e paisagens brasileiras, além de frases como “Yes, Nós Temos Bananas”. Cores fortes, como vermelho, amarelo, verde e azul vinham com babados, recortes, transpassados, transparências, volumes e rendas.



